Sesau/VEM e GVE concluem instalação de 150 ‘ovitrampas’ para atrair mosquitos da dengue

21/02/2024

A meta é coletar 10 mil ovos do mosquito Aedes Aegypti, que serão destinados ao laboratório da Fiocruz.

Após três dias de trabalho, a Secretaria Municipal de Saúde de Presidente Prudente (Sesau), a (Vigilância Epidemiológica Municipal) e a GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica do Estado) concluíram nesta quarta-feira (21/02) a instalação das 150 ovitrampas, armadilhas desenvolvidas para coletar ovos do mosquito Aedes Aegypti, que integra mais uma etapa da implementação do Método Wolbachia.

O secretário da Sesau, Breno Erbella Casari, a supervisora da VEM, Elaine Bertacco, e os agentes de endemias da VEM e da GVE acompanharam os trabalhos.

Na próxima semana, dias 26, 27 e 28 de fevereiro, as equipes passarão nas 150 residências participantes da ação para coletar as palhetas de madeira, que serão enviadas a um laboratório de Prudente, onde permanecerão de dois a três dias até secarem, processo necessário para a retirada e contagem dos ovos.

A meta é coletar 10 mil ovos do mosquito Aedes Aegypti, que serão destinados ao laboratório da Fiocruz (Instituto Oswaldo Cruz), no Rio de Janeiro, onde serão eclodidos para que seja realizado o estudo e, posteriormente, inserida a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito, reduzindo assim a transmissão de arboviroses.

Já na terceira semana, os agentes retornarão as 150 casas participantes para a coleta da armadilha completa.

Sobre as ovitrampas

As ovitrampas são armadilhas desenvolvidas para coletar ovos do mosquito Aedes Aegypti, compostas de um vaso de planta preto, no qual é adicionada água, uma palheta de madeira e substância atrativa para o mosquito à base de levedo de cerveja em concentração de 0,04%.

Os agentes de endemias fazem a instalação das armadilhas ovitrampas em locais estratégicos, a uma altura de aproximadamente 80 centímetros, ao abrigo da chuva e da luz do sol, fora do alcance de crianças e animais domésticos. A armadilha não deve ser movimentada até o retorno da equipe.

A ação está sendo realizada em conjunto, Sesau/VEM e GVE, pois o morador precisa ser cadastrado, aceitar a receber a ovitrampa no interior de sua casa e zelar para que o recipiente não seja danificado, como mexido pelas crianças e animais de estimação.