VEM realiza caminhada e confirma 3º Dia D de vacinação neste sábado em Prudente

29/08/2018

 

A Vigilância Epidemiológica Municipal (VEM) em parceria com o Rotary Sul realizou na tarde desta quarta-feira (29/08) uma caminhada pelo Calçadão da Maffei, no  centro de Prudente, com o personagem “Zé Gotinha”. A ação é realizada por conta da baixa cobertura vacinal.

Prudente já confirmou que neste sábado, dia 1º de setembro, será realizado um novo Dia D vacinação, as 8h às 17h.  A ação ocorrerá em todas as 28 salas de vacinação do município nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Estratégia de Saúde da Família (ESF).

A caminhada e o Dia D – no 1/09 têm como finalidade chamar a atenção dos pais, que ainda não levaram seus filhos de 1 até 5 anos, para vacinar e se proteger contra Sarampo e a Poliomielite.

Os pais ou responsáveis devem levar seus filhos em qualquer uma das salas de vacina, basta levar a caderneta de vacinação e um documento da criança.

As ações integram a Campanha Nacional de Vacinação contra o sarampo e a poliomielite

A meta é vacinar 95% das crianças, mas até o momento somente 72% das crianças foram imunizadas contra a Poliomielite e o Sarampo no município.

Esse é o terceiro Dia D realizado pelo município para aumentar a imunização das crianças. O primeiro ocorreu no dia 4 de agosto.  Em seguida, o segundo Dia D em 18 de agosto.

Até o momento, a VEM não recebeu nenhum comunicado sobre prorrogação da campanha que será encerrada no dia 31 de agosto, com isso, o Dia D representa uma oportunidade para os pais vacinarem seus filhos.

- Dados Ministério da Saúde

Segundo o Ministério da Saúde, o Sarampo já matou oito crianças no Brasil neste ano, sendo quatro em Roraima e três no Amazonas e uma no Pará e foram confirmados 1.237 casos da doença em 38 municípios.

O efeito da vacina começa após 10 dias de ter recebido a dose, por isso quanto mais rápido a criança for imunizada, maiores as chances de não contrair sarampo.

Conforme informações da Vigilância, “Há mais de 20 anos não há registro de casos de Poliomielite no Brasil e não queremos ver novamente cenas que eram comuns no passado, que eram crianças com sequelas graves após a doença”.