Campanhas contra a pólio e multivacinação são prorrogadas até 30 de novembro

17/11/2020

Após comunicado do GVE (Grupo de Vigilância Epidemiológica) recebido no final da tarde desta segunda-feira (16/11), a VEM (Vigilância Epidemiológica Municipal) informa a prorrogação da Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite, destinada a crianças de um a cinco anos incompletos, isto é, quatro anos, 11 meses e 29 dias, e da Campanha Nacional de Multivacinação para atualização das cadernetas. Esta é voltada a crianças e adolescentes menores de 15 anos. Agora, ambas seguirão até 30 de novembro.

 

Segundo dados da VEM divulgados na última quinta-feira (12), foram vacinadas em 7.087 crianças contra a pólio, o que corresponde a 67,5% das cerca de 10.500 crianças que integram a faixa-etária. Esta iniciativa ocorre de forma indiscriminada, ou seja, independente da quantidade de doses, os meninos e meninas que integram o público-alvo devem tomar a vacina.

 

Já na Campanha de Multivacinação, voltada a crianças e adolescentes menores de 15 anos, das 5.310 pessoas que foram levadas à unidade de saúde, 2.668 estavam com a caderneta de vacinação desatualizada e precisaram tomar alguma dose. Deste total, 1.527 crianças menores de um ano passaram por uma sala de vacinação, das quais 1.1164 tomaram alguma dose, e outras 3.783 entre cinco e 15 anos incompletos foram levadas à unidade, sendo que 1.504 estavam com a situação vacinal atrasada.

 

“As coberturas vacinais estão baixas, isso não é só em Prudente, mas no Brasil. Acreditamos que seja devido à pandemia e a falta de comprometimento dos responsáveis pelas crianças em levarem-nas à unidade. São vários fatores em conjunto que diminuem cada vez mais a cobertura. Tem mais de 30 anos que não há casos de pólio no país, mas em outros ela circula, ou seja, pode ter reintrodução, como tivemos do sarampo devido à baixa cobertura vacinal”, destaca Elaine Bertacco, supervisora da VEM.

 

Vale lembrar que as campanhas têm como objetivos reduzir o risco de reintrodução do poliovírus no país, oportunizar o acesso às vacinas, atualizar a situação vacinal, aumentar as coberturas vacinais, além de diminuir a incidência das doenças imunopreveníveis e contribuir para o controle, eliminação e/ou erradicação das doenças.